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  • Mutirão de limpeza na Lagoa de Piratininga

    Para celebrar o Dia Mundial da Água, mutirão de limpeza na Lagoa de Piratininga, busca sensibilizar a população de Niterói e região para a importância da coleta seletiva Evento, que ocorre no dia 18 de março, a partir das 8h, conta com realização da APALAP - Associação de Pescadores e Amigos da Lagoa de Piratininga e apoio do Programa Mãos Pro Futuro, Companhia de Limpeza Urbana (CLIN) e Administração Regional da Prefeitura de Niterói Um grande mutirão de limpeza e sensibilização da população de Niterói e regiões vizinhas para a importância da coleta seletiva será realizado na Lagoa de Piratininga, no próximo dia 18 de março, sábado, a partir das 8h. A iniciativa reúne pescadores, organizações ambientais e poder público, em celebração ao Dia Mundial da Água (22 de março, quarta-feira). O mutirão é uma realização da APALAP - Associação de Pescadores e Amigos da Lagoa de Piratininga e conta com o apoio do Programa Mãos Pro futuro, da Companhia de Limpeza Urbana (CLIN) – responsável pelo recolhimento e descarte correto dos materiais não reaproveitáveis – e da Administração Regional da Prefeitura de Niterói, que cuidará da alimentação dos participantes, além de doar materiais de proteção e segurança para o trabalho. No evento, a APALAP fará a organização de equipes para a retirada de lixo da lagoa, e o Programa Mãos Pro futuro realizará a mobilização da comunidade no entorno da lagoa para aderir à coleta seletiva, com distribuição de materiais informativos e sacos de ráfia para armazenamento. Os materiais recicláveis são destinados a Coopertroni – Cooperativa de catadores de materiais recicláveis. “A APALAP surgiu com o sonho de um dia a nossa lagoa voltar a ser como antes, lá no passado, no tempo dos nossos avós, que nos contam que eles se refrescavam mergulhando e pescando ali”, relembra Luiz Mendonça, presidente da associação. Ele destaca ainda que “sabemos que a lagoa é poluída, e isso sempre nos chama muita atenção para situação presente e o futuro. Por isso, queremos mostrar à sociedade e à comunidade de Piratininga/Niterói, que podemos sim mudar essa história que irá refletir na nossa geração futura”. O Mãos Pro Futuro, programa de logística reversa pioneiro no Brasil, criado para auxiliar as empresas aderentes no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, é apoiador do Mutirão. Em Niterói atende a Coopertroni - Cooperativa de catadores de materiais recicláveis, realizando ações que viabilizem a recuperação e reciclagem de embalagens pós consumo e criando oportunidades para a melhoria das condições de trabalho, qualidade de vida e renda dos catadores de materiais recicláveis. Lagoa de Piratininga – Trata-se de um dos cartões postais da orla fluminense, uma das primeiras lagoas do sistema lagunar que forma a região dos lagos. Está conectada ao mar e tem grande relevância ambiental para a região, inclusive abrigando espécies ameaçadas de extinção como o Colhereiro, pássaro que vive no mangue e que, assim como o flamingo, pode apresentar penas avermelhadas quando tem uma dieta rica em crustáceos. A Lagoa tem sido recuperada por meio da formação do Parque da Orla de Piratinga Alfredo Sirkis. Apalap - A Associação de Pescadores e Amigos da Lagoa de Piratininga surgiu em 2022 com o objetivo de organizar os pescadores que possuem como fonte de renda a pesca na lagoa. A Associação auxilia os pescadores na regularização das suas atividades e na busca por direitos, além de desenvolver atividades de preservação do habitat como limpeza dos canais e educação ambiental. Programa Mãos Pro Futuro - Programa de Logística Reversa desde 2006, o Mãos Pro Futuro oferece soluções de logística reversa, proporcionando geração de trabalho, melhoria de renda e inclusão social, fundamentalmente por meio de parceria com cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Por estas características é um sistema de logística reversa essencialmente estruturante. Atualmente, as ações são realizadas em 26 estados e no DF, numa iniciativa coordenada pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza (ABIPLA) e a Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI). SERVIÇO Mutirão Lagoa De Piratinga Dia: 18 de março Horário: a partir das 8h Local de Concentração: sede da Apalap Endereço: Av. da Ciclovia Chico Xavier, 187 - Piratininga, Niterói - RJ INFORMAÇÕES À IMPRENSA Sylvio Novelli - Assessoria em Comunicação Com Sylvio Novelli e Fausto Cabral sylvio@sylvionovelli.net (cel: 11 9 9231-3211) fausto@sylvionovelli.net (cel: 11 9 9855-8144)

  • Reportagem: COOCENCIPE - Economia Sustentável garante a sobrevivência das famílias dos catadores

    A Cooperativa COOCENCIPE, participante do programa Mãos Pro Futuro participou de uma reportagem sobre Economia Sustentável nesta quinta-feira, 23/02 no Bom dia PE. A reportagem traz uma cobertura do pós-carnaval de Olinda e a reciclagem dos materiais gerados durante o período.

  • ABIHPEC marca presença em cerimônia no Palácio do Planalto, de assinatura de Decretos estratégicos

    ABIHPEC marca presença em cerimônia no Palácio do Planalto, de assinatura de Decretos estratégicos para a gestão de resíduos sólidos pós consumo Decretos publicados tratam da regulamentação dos sistemas de logística reversa e, da recriação do programa Pró-Catadoras e Catadores Rose Hernandes, diretora executiva de Meio Ambiente da ABIHPEC, e Juliana Marra, presidente da ABIPLA, participaram nesta segunda-feira (13/02), no Palácio do Planalto em Brasília, de cerimônia que marcou a recriação do programa Pró-Catadoras e Catadores de Materiais recicláveis, voltado à promoção e à defesa dos direitos humanos dos catadores, e do decreto que regulamentou os sistemas de logística reversa. O encontro contou com a presença de diversas lideranças políticas, entre elas a do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva; do vice-presidente Geraldo Alckmin, da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, entre outros. Durante a cerimônia, o presidente Lula assinou dois decretos que visam a impulsionar o trabalho de catadores de materiais recicláveis. Os decretos instituem: O Programa Diogo Sant’Ana Pró-Catadoras e Catadores para a Reciclagem Popular e o Comitê Interministerial para inclusão socioeconômica de catadores e catadoras. Os Certificados de Estruturação e Reciclagem de Embalagens em Geral, de Crédito de Reciclagem e de Crédito de Massa Futura. “A publicação dos Decretos é um avanço estratégico para a regulamentação da logística reversa em nosso país, legitimando um conjunto de modelos já em execução e fundamentais para a promoção da reciclagem e da circularidade. Além disso, a recriação do programa Pró catadoras e catadores, agora batizado de Programa Diogo Sant’ Ana, fortalece ainda mais iniciativas que priorizam a inclusão social e econômica desses profissionais”, afirma Rose Hernandes.

  • Programa de Logística Reversa reinventa-se

    O volume de coisas a resolver no país é tão grande que, não raras as vezes, somos levados a questionar se o Brasil não foi “fundado no ano passado”. Mas a realidade não é bem assim, porque tem muita gente botando a mão na massa. A iniciativa agora rebatizada de “Mãos pro Futuro” é um desses casos. Programa pioneiro de logística reversa (criado em 2006, no país) tem apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo (SMA), Cetesb (agência ambiental paulista), Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), sendo liderado e coordenado pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Reunindo 179 cooperativas, o “Mãos pro Futuro” foi selecionado duas vezes pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL, da ONU) como exemplo de iniciativa sustentável pelos resultados alcançados.

  • Lançamento da Marca Mãos Pro Futuro

    A nova identidade visual do Mãos pro Futuro foi desenvolvida para dar ainda mais protagonismo para o programa, proporcionando uma comunicação atual e simplificada, com o objetivo de ficarmos ainda mais próximos de todos os nossos públicos. A logo nova é mais objetiva e acreditamos, traz mais potência e recall de marca junto aos nossos parceiros; as cooperativas e cooperados; as prefeituras; as instituições capacitadoras e outras empresas que trabalham conosco na operacionalização de nosso programa.

  • Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

    O programa Mãos pro Futuro foi reconhecido internacionalmente em 2020 e novamente, em 2021 foi selecionado pela Comissão Econômica para América Latina e o Caribe -CEPAL (ONU), como um exemplo de iniciativa sustentável pelos resultados alcançados. O Mãos Pro Futuro atua em um modelo que atende diretamente a 7 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da agenda das Nações Unidas para 2030. Objetivo 1. Erradicação da pobreza: ''Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares” Ao reconhecer o trabalho das cooperativas de catadoras e catadores de material reciclável, não apenas como prioridade, mas como exclusividade de parceria para a recuperação de embalagens pós-consumo e sua correta destinação, promove-se um compromisso claro com a mitigação das desigualdades e diminuição dos índices de pobreza. Isto é apenas possível a partir da criação de oportunidades de inserção, aprimoramento e profissionalização destes trabalhadores no mercado de reciclagem. Objetivo 5. Igualdade de gênero: ''Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas” Quanto à distribuição entre homens e mulheres, estudos como IPEA, 2012 e Dagnino e Johansen, 2017, apontam que mulheres que declaram ser catadoras atingem aproximadamente 31% do total dos profissionais desta área. Além disso, se considerarmos apenas os 30,3 mil catadores organizados em cooperativas e associações, o número de mulheres pode chegar a 70%. O Mãos Pro Futuro também está comprometido com este objetivo, ao considerar que a maioria das diretorias destas cooperativas são gerenciadas por mulheres, resultando no empoderamento destas catadoras para tomada de decisões. Objetivo 8. Trabalho decente e crescimento econômico: ''Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos” O Programa Mãos Pro Futuro, como demonstrado, beneficia mais de 6.000 catadores e promove o aumento real de suas rendas. Uma renda média do catador costuma estar entre R$ 561,93 (Dagnino e Johansen, 2017) e R$ 571,56 (IPEA, 2012). Considerando os resultados do Programa, a renda média do catador é de R$ 1.018,84. Pode-se inferir, portanto, que os catadores cooperados têm um aumento de renda significativo decorrente dos investimentos realizados. Objetivo 9. Indústria, Inovação e Infraestrutura ''Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação” Para mitigar este cenário de pobreza e desigualdade é necessário planejar um desenvolvimento industrial que insira as populações originalmente alijadas das cadeias produtivas. Para isto, é imprescindível uma política de investimento de base social em empreendimentos que possam ser incluídos em tais cadeias a partir da formalização e profissionalização do que antes eram apenas iniciativas precarizadas do mercado informal. Para isto, o Mãos Pro Futuro investiu mais R$ 45.000.000,00 diretamente nas cooperativas de catadoras e catadores de materiais recicláveis, entre 2013 e 2018 e acredita, assim, estar em permanente contribuição com este objetivo. Objetivo 10. Redução das desigualdades: ''Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles”, pois significa a promoção de equidade nas oportunidades geradas” Do total de quase 400.000 catadores no Brasil, mais de 66% são negros, a taxa de analfabetismo ultrapassa os 20% e outros 24% têm apenas o ensino fundamental (Dagnino e Johansen, 2017). Remetemo-nos, portanto, a uma parcela populacional caracterizada por uma histórica exclusão do mercado formal. Ao atuar com um conjunto de ações que inclua os catadores como participação exclusiva e protagonismo neste Sistema de Logística Reversa de Embalagens Pós-Consumo, implica em trabalhar em constante sintonia com tal objetivo. Objetivo 11. Cidades e comunidades sustentáveis ''Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis” Uma das metas do ODS 11, trata sobre,“até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros”. Atualmente o Mãos Pro Futuro atua em 26 Estados e no Distrito Federal. Contribui para o avanço da gestão de resíduos em 109 municípios, o que corresponde a 35.000.000 de habitantes (quase 20% da população nacional). Até 2022, a previsão é de que esteja implantado em todos os Estados e em aproximadamente 170 municípios, correspondendo a algo em torno de 35% da população nacional. Esta população é atendida com as ações de campanhas de educação ambiental e promoção da correta separação dos resíduos sólidos para destinação adequada às cooperativas de catadoras e catadores de materiais recicláveis, quase 8.000 até 2022. Objetivo 12. Consumo e produção responsáveis: ''Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis” Pelos mesmos fatos apresentados no ODS 11, o Mãos Pro Futuro está em sincronia com o item 12.4 deste ODS que dispõe: “Até 2020, alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos, ao longo de todo o ciclo de vida destes, de acordo com os marcos internacionais acordados, e reduzir significativamente a liberação destes para o ar, água e solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde humana e o meio ambiente”. Como demonstrado ao longo deste estudo, o programa possui um Sistema de Logística Reversa, apoiado no conceito de responsabilidade compartilhada o que garante a participação de todos os stakeholders responsáveis pelo ciclo de vida de embalagens em geral, até a sua adequada destinação final. A construção de um sistema eficiente, tendo como um de seus princípios a promoção da igualdade e da justiça social, pode ser analisada à luz dos preceitos do Big Push Ambiental e sua proposição de uma trajetória de mudança estrutural progressiva, para um processo de transformação produtiva caracterizado por três categorias do que se entende por eficiência. A primeira refere-se à eficiência schumpeteriana, como “um novo tipo de especialização produtiva em processos intensivos em conhecimento e aprendizado, que seja capaz de irradiar a mudança tecnológica e a inovação por toda a economia” (CEPAL,2019, p. 13). No caso do Programa Mãos Pro Futuro e da realidade brasileira no contexto da logística reversa com participação dos catadores, estamos falando de uma tecnologia social que se desenvolveu organicamente durante décadas no meio urbano nacional e que encontrou seu ponto de inflexão para uma solução de alta sofisticação no campo do desenvolvimento social, a partir da PNRS e da aderência das indústrias ao modelo de responsabilidade compartilhada. A eficiência keynesiana, segunda proposição cepalina, “ressalta a relevância de atuar em mercados em rápida expansão doméstica e internacional, permitindo obter ganhos de escala e escopo que aceleram a economia e multiplicam empregos” (CEPAL, 2019, p. 13). As regulamentações nacionais e internacionais sobre resíduos sólidos com integração entre indústrias produtoras e usuárias de embalagens e cooperativas de catadores são um cenário global crescente (por exemplo, Uruguai, Argentina, Bolívia, África do Sul, Índia, entre outros) e apresentam também soluções locais. Conforme os dados apresentados por este estudo, demonstra-se que a parceria entre indústrias multinacionais, nacionais e cooperativas de catadores, propulsiona uma solução para a recuperação em grande escala de embalagens pós-consumo e, de outro lado, gera renda e multiplica postos de trabalho a partir da profissionalização das cooperativas. O último ponto para uma eficiência para a igualdade, refere-se à eficiência ambiental que trata de desacoplar o crescimento econômico das emissões de gases do efeito estufa e favorecer a proteção ambiental. Cenário este apresentado detalhadamente no quarto tópico e que demonstra uma redução de emissões equivalente a 2.036.806.592,29 (KgCO2eq) a partir das toneladas recuperadas e encaminhadas pelo Mãos Pro Futuro para a reciclagem entre 2013 e 2019.

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